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A produção nacional de pellets na Espanha, que triplicou desde 2012, evoluiu em resposta ao aumento progressivo da demanda, que vem registrando recordes de vendas desde 2014 e deverá atingir 650.000 toneladas este ano.
Esses são alguns dos argumentos que representantes de toda a cadeia de valor abordarão, a fim de analisar tendências e estabelecer previsões, na primeira edição da Conferência Internacional sobre o Mercado Doméstico de Pellets (CIMEP), organizada pela Associação Espanhola para a Valorização Energética da Biomassa ( Avebiom ), que será realizada no âmbito da EXPOBIOMASA'19 , em 25 de setembro, em Valladolid.
“O CIMEP será um ponto de encontro onde serão reveladas as previsões para a Espanha, bem como as tendências de mercado nos países produtores líquidos (como Portugal, Rússia, Canadá e Polônia) e nos principais consumidores e importadores, como Itália e França”, explicou Javier Díaz, presidente da Avebiom .
Na CIMEP, as discussões se concentrarão em matérias-primas, na situação do mercado nacional e internacional e na evolução das instalações consumidoras de pellets, temas que serão abordados por especialistas de renome internacional.
Especificamente, serão analisados os dois fatores mais importantes na evolução do mercado de pellets. Em primeiro lugar, a matéria-prima, que será o tema de uma seção dedicada com representantes de diversas partes interessadas: empresas florestais, agências governamentais e proprietários de florestas. Em segundo lugar, as instalações que consomem pellets, tanto na Espanha quanto na Eur.
Segundo o presidente da Avebiom, para os profissionais do setor de pellets, “é importante estar atento às tendências, tanto no mercado nacional como internacional, pois estas ditam o rumo das suas previsões de atividade”. Acima de tudo, acrescentou, “as importações projetadas de Portugal e de outros países produtores para Espanha, bem como as exportações previstas para Itália e França”.
A evolução do mercado nacional
A produção nacional de pellets, que ultrapassou ligeiramente as 200.000 toneladas em 2012, evoluiu de forma constante, ultrapassando as 400.000 toneladas em 2014 e aproximando-se das 600.000 toneladas em 2018.
Segundo estimativas da Avebiom e da Apropellets, a produção nacional de pellets, que atingiu números recordes desde 2012, ultrapassará as 700 mil toneladas este ano e deverá atingir cerca de um milhão de toneladas em 2021.
Esse aumento reflete um pico no consumo que atingiu quase 400 mil toneladas em 2012, embora tenha desacelerado em 2013, antes de retomar o crescimento constante a partir daquele ano até 2018, quando as vendas se aproximaram de 600 mil toneladas. De acordo com dados da Avebiom e da Apropellets, as vendas de 2019 devem ficar em torno de 650 mil toneladas.
